20.9.11

Porque sim.

Não sou pessoa para escarrapachar com naturalidade a minha vida privada num espaço público como um blog. Prezo muito a minha intimidade, a sensação de que «o que é meu é só meu». Hoje quebro essa regra. Porque quero contar uma história e deixar um agradecimento.
Há cerca de dois anos e meio atrás (mais coisa, menos coisa) entrou na minha vida uma pessoa que desde aí não deixou de ter influência em mim. Às vezes de formas tão subtis que ela talvez nem se aperceba. Em dois anos e meio, mudámos muito. Crescemos. Aprendemos. E nenhuma dessas coisas é fácil. Pelo contrário, são difíceis, são dolorosas, exigem empenho. Tal como uma relação exige.
Em dois anos e meio, nem sempre nos empenhámos tanto quanto devíamos, porque ninguém tem força em todos os momentos. Mas talvez seja essa a principal razão para, passado este tempo, podermos continuar a dizer que somos felizes juntas: partilhámos a força quando uma das partes enfraquecia. Partilhámos é a palavra mais importante.
E agora, que as coisas mais uma vez mudam, e as minhas forças falham, venho agradecer-te. Por me apoiares, por me acompanhares, por me elogiares, por me conheceres. Por leres tão bem os meus gestos e, pacientemente, me acalmares. Obrigado por seres quem és.
Amo-te. Beijo-te.