7.4.10

E eu que achava que os livros da Margarida Rebelo Pinto eram maus...

Aqui me confesso: eu li o Crepúsculo, primeiro volume da saga Luz e Escuridão. Li, mas não achei nada de especial. Ainda tentei ler o Lua Nova, mas não consegui, estava a tornar-se demasiado mau. A autora podia até ter arranjado o melhor enredo do mundo, mas a escrever como se fosse um miúdo do 2º ano não vai longe (basta recordar as longas páginas que ela gasta só para descrever os peitorais, inexistentes, diga-se de passagem, do protagonista).
Depois disso veio tudo o que era possível sobre vampiros: contos, contos de autores portugueses, romances, ensaios, livros de gastronomia vampírica, talvez. O coitado do Dráculo do Bram Stoker deve andar aos tombos no túmulo, de dor.
E quando eu pensava que não podia existir nada mais degradante, eis que:



Viagens na minha terra com vampiros!! Sim, o livro de Almeida Garret, que deviamos ler na escola, mas em versão vampiro sanguinário apaixonado por rapariga frágil! Por favor, digam que isto é só um pesadelo. Como é que é possível chegar tão baixo? Tenho pena, tenho quase vergonha, da literatura que se faz neste país.

2 comentários:

pmc disse...

Ou leu e não percebeu, ou não percebeu, mesmo sem ler.
De resto é como eu: também tenho pena do que se escreve neste país.

pmc

nightcrawler disse...

pmc,
o que neste momento me custa é perceber o seu comentário. Mas ainda bem que concorda comigo.