A "maior operação estatística do país" é um rotundo falhanço: não foram impressos questionários suficientes, e esgotaram a meio do período de entrega; o site e a linha de apoio estão praticamente inutilizáveis, porque ninguém se lembrou que milhares de pessoas iriam em simultâneo recorrer a estes; os recenseadores não receberam todos a mesma formação, uns estão autorizados a deixar inquéritos nas caixas de correio, outros não, é à vontade do freguês; o inquérito tem perguntas inúteis e convida à fraude nacional na bela pergunta 32. A quem é que isto surpreende?
O governo caiu, porque a oposição recusa mais sacrifícios para a população. No dia seguinte Passos Coelho informa que, se subir ao poder, vai aumentar os impostos, e a UE informa que, por ter sido chumbado este pacote de medidas, vai ser preparado um muito mais agressivo para Junho. No entretanto, os partidos continuam a mandar bocas uns aos outros, a preparar os seus tachos para a próxima legislatura, e os cidadãos que se fodam.
Sabem o que é isto? Não é mais do que os portugueses merecem.
O governo caiu, porque a oposição recusa mais sacrifícios para a população. No dia seguinte Passos Coelho informa que, se subir ao poder, vai aumentar os impostos, e a UE informa que, por ter sido chumbado este pacote de medidas, vai ser preparado um muito mais agressivo para Junho. No entretanto, os partidos continuam a mandar bocas uns aos outros, a preparar os seus tachos para a próxima legislatura, e os cidadãos que se fodam.
Sabem o que é isto? Não é mais do que os portugueses merecem.
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