Hoje assinala-se o Dia Mundial da Sida. Pensei em escrever comemora-se; mas uma coisa destas não se pode comemorar. E não percebo porque lhe chamam dia mundial da sida, deveria ser contra a sida.
Os primeiros casos de SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que se desenvolve depois de contraído o Vírus da Imunodeficiência Humana, VIH, remontam a 1930, mas a doença começou a espalhar-se em grande nível na década de 80. Infelizmente foi durante muito tempo vista como uma doença de homossexuais, o que tem vindo a mudar devido aos números recentes de infecções, que mostram exactamente o contrário.
Infelizmente os números continuam a ser aterradores: em Portugal existem 35 mil casos de infecção conhecidos desde 1983; a nível mundial, já matou mais de 25 milhões de pessoas.
Não há forma de voltar atrás e impedir a existência da doença. Mas há formas de protecção, coisas tão simples, que podem evitar males tão grandes. Há que ajudar aqueles que já foram contaminados, e evitar, com gestos quase banais, que hajam novos contágios.
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